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Pecado Original

  • fabioangeloni
  • 3 de fev. de 2023
  • 3 min de leitura

Atualizado: 5 de fev. de 2023

O mercado brasileiro sofre com os limites do fluxo de dinheiro, restrito a uma pequena parte da população que concentra 90% da capacidade de consumo não compensa a maior parte dos seus habitantes que se equilibram com os custos de moradia, transporte e alimentos que comprometem a maior parte da renda disputando o pouco que sobra com os complementos entre saúde e educação.


Fica por conta do crédito alavancar as demais necessidade de consumo subsidiar a receita da indústria combalida pela alta concorrência não competem com os eletrônicos e artigos de moda importados, cabe aos serviços gerar a maior parte do emprego e renda com cultura e turismo que depende em grande parte da sazonalidade como carnaval, férias e datas comemorativas.


Diante das excrescências de um mercado de consumo historicamente alavancado nas dívidas dos consumidores, agora evidencia que organizações, players ícones dos seus segmentos recorrem a subterfúgios medidas administrativas abusivas, manobras contábeis como base de criação de resultados apoiados nas fragilidades nos limites das brechas estruturais.

Poder econômico, concentração de mercado vantagens como diferenciais competitivos que desregulam a economia inflaciona o mercado e condena à todos sujeitar-se a imposição de prazos injustificáveis, redução destrutiva de custos e consequente comprometimento da qualidade.

Essas disfunções incentivam o surgimento de modelos de negócios que se escoram na carência de um mercado retraído e mal regulado gerador de subempregos deslocando a livre concorrência das bases do livre mercado para disputas jurídicas que confronta as regulações vigentes apoiados no volume.

“Desenvolvimento de mercado” traduzido em planejamento tributário, manobras fiscais, brechas jurídicas a serem contornadas pelo exército contencioso que apenas conglomerados contam que alteram e transformam a configuração de receitas de produtos em letras miúdas entregando derivados nas embalagens originais para aumentar os resultados com base na redução de custos com matérias prima e incidência tributária.

No Brasil não existe mercado! Existe um arcabouço jurídico um emaranhado tributário num país com 220 milhões de habitantes que mantem uma renda média de R$ 2 mil reais, mais de 50% da população sobrevivendo com menos de R$ 400 reais e uma taxa de sobrevivência de um negócio de 40%.

Uma comparação simples dimensiona a ordem que nos condena a um país subdesenvolvido escravo da manipulação legal.

Uma única empresa americana, a Apple alcançou em valor de mercado todo o PIB produzido no Brasil, em que um só produto o iPhone gera em receita R$ 773 bilhões = 3,7x a receita da Vale principal exportadora de minério do país. A linha de computadores Mac R$ 162 bilhões = 1,1x toda a receita do Itaú, o iPad R$ R$ 134 bilhões = 6x a receita da WEG, a linha de acessórios R$ 174 bilhões = 3x a receita da AMBEV e a receita dos serviços da Apple Store de R$ 303 bilhões = 1,1x a receita da Petrobras.

No mesmo momento em que o congresso empossa uma nova leva de congressistas o mercado castiga os índices da AMBEV multinacional brasileira, a 6º maior corporação global dona das principais marcas de cervejas internacionais centenárias como a Budweiser, receosos com o impacto dos rumores da reprodução do modelo de gestão do grupo.

A recorrência de modelos que buscam diferencial competitivo com medidas judiciais, esgarçando regulações vigentes evidencia a urgência de mudanças estruturais necessárias para adequar as novas demandas e acompanhar as tendências de mercado que exigem mais qualificação e capacitação dos legisladores para formulação dos parâmetros legais adequados em resposta às necessidades de um mercado pressionado pelo baixo desempenho e alta tributação.

Neste mês renovam-se um dos pilares dos 3 poderes, formuladores legais da vontade popular, congressistas empossados nas bases da democracia responsáveis por destravar as amarras que impedem o progresso e lançam as bases do desenvolvimento.

"A democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as demais."

Winston Churchill




“Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, portanto, não é um feito mas sim um hábito.” Aristóteles


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